quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Sinto falta. Quanto mais te nego. Tua mão na minha cara, teus dedos no meu rabo, minha língua correndo ensandecida pelo teu pau, meus cabelos riscando teu peito, os teus dentes tatuando sem dó a minha carne. Tua. No vazio da noite. Tua. No mofo da repartição. Tua. No singelo almoço familiar. Tua. Tua, tua, tua.  E você nem liga.

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